Minha experiência com a escola EC Malta
- Sai do Ninho
- 25 de set. de 2016
- 5 min de leitura
Quando defini que meu destino seria Malta, então comecei a olhar um pouco mais sobre as escolas. O que eles ofereciam de atividades em sala e fora da sala, sua estrutura, material, li avaliações de pessoas que já tinham ido, localização, quantidade de aluno por sala até quantas horas de aula seriam por dia. As opções eram diversas e sempre é algo que nos deixa em dúvida na hora da escolha, porém considero um item importante, já que você está indo lá para estudar e por mais que sabemos que o nosso desenvolvimento na língua dependa mais de nós do que da escola, uma boa estrutura faria sim a diferença assim como a localização.
Meu primeiro filtro da escola começou pela agência, pois fui por uma que tinha duas opções de escola. Diante disso, fui na que era considerada melhor dentro dos requisitos que citei anteriormente e até pelo bate papo com a consultora da agência, que já tinha ido visitar e de acordo com meu perfil conseguiu me direcionar também. Dependendo do país que você vai, a escolha da escola pode significar muito quanto a liberação do seu visto, então fique atento, converse seu agente de viagem ou fale com o consulado se está indo sem agência.No meu caso, para 30 dias não seria necessário visto devido o acordo com o Brasil tem com a Europa que podemos ficar até 90 dias no país sem visto comprovando apenas renda para tal, que você pode se informar melhor com o consulado. Isso já facilitou na escolha também.
Escola
Bom, escola escolhida foi a EC (site no final do post), uma ótima escola, com unidades por alguns outros países. Em Malta ela fica em St Julians juntinho com Paceville, cidade das baladas rsrs, considerei uma boa localização, com várias lojas e restaurantes próximos.

St. Julians/ Malta – Próximo a escola
Escolha do tipo de curso
Optei pelo curso de inglês geral, pois meu nível era básico e queria melhorar. O horário da aula variava conforme seu nível. Poderia cair para estudar somente pela manhã, somente à tarde ou misto, como foi meu caso. No primeiro dia de aula, eles explicam um pouco sobre o funcionamento da escola, das aulas, dos testes entre outras informações necessária. Depois realizaram o teste, que envolvia a parte escrita (gramática e redação), mais listening. Eles também realizaram um tour próximo a escola para nos mostrar os principais pontos, como correio, restaurantes, farmácia, shopping entre outros.
Toda segunda feira começava uma turma nova, com pessoas de todos os lugares do mundo, algo que achei bem legal e também vários brasileiros. Confesso que todos ficamos surpresos com a quantidade de brasileiros na sala no primeiro dia de aula e natural. O resultado do nível saiu no mesmo dia, bem como qual seria o horário das aulas, mas caso alguém não concordasse com o nível que foi selecionado, fosse para mais ou para menos, poderia mudar, era só procurar a coordenação o que não foi meu caso rsrs. Como cai no elementary, minhas aulas eram de segunda, quarta e sexta pelo período da manhã, começando às 9h. E terça e quinta no período da tarde, começando às 13h, isso também devido a carga horária que escolhi, que foi de 15h semanais.
Essa questão da carga horária sempre gera questionamentos, pois existe a opção de se fazer integral, ou seja, você fica praticamente o dia quase todo em sala, vai depender do seu objetivo e orçamento disponível também, pois quanto mais horas mais caro.
Eu não escolhi essa opção por dois motivos: um que queria conhecer mais o país, aproveitar o que ele tinha e se ficasse em sala, não seria possível fazer tudo o que queria. Segundo porque acredito que aprendemos praticando, então era na rua, na exposição de diversas situações que eu teria essa oportunidade, já que em sala eu aprenderia o inglês certinho, mas no dia a dia sabemos que é diferente devido as gírias, sotaques e expressões de cada lugar que só convivendo pra saber, logo optei por me expor.
Me recordo que essa opção também teve influência de uma orientação que tive em uma das minhas buscas por escola aqui em São Paulo. Uma das coordenadora de umas das escolas me deu essa dica de ficar menos em sala e mais vivenciando a cultura, a língua, algum curso fosse dança, fotografia ou qualquer outra coisa local, pois assim estaria mais em contato com os nativos e isso poderia facilitar meu aprendizado. Ela me contou que ela tinha feito aula de tango em um intercâmbio que que realizou na Argentina e que isso fez muita diferença no aprendizado dela.
Eu não cheguei a fazer esse tipo de curso, porém morei em casa de família e posso dizer que realmente fez diferença no meu aprendizado, pois conversávamos muito e o inglês era nossa única forma de comunicação.
Experiência em sala e estrutura da escola
Em sala tive quatro professores diferentes nesses 30 dias e que mudava conforme o horário das aulas, manhã ou tarde. Na primeira semana, dos 11 alunos, 6 eram brasileiros e no decorrer das outras semanas diminuiu chegando ao momento que só tinha eu de brasileira na sala. As nacionalidades eram diversas: italianos, russos, turcos, sírios, japoneses etc. As salas eram pequenas, proporcionais a quantidade de alunos, com ar condicionado que fazia a diferença no calorzão rsrs. Tinha biblioteca e aulas extras de gramática e outros assuntos. Cheguei a fazer apenas uma aula extra e a sala estava bem cheia!

Parte de uma das salas de aula
A escola também realizava alguns passeios para pontos turísticos de Malta, entre outras festas. Eu não cheguei a ir com eles nos passeios, porque sempre acabava saindo mais caro em sua maioria. Cheguei a ir com a escola para uma aula de ioga no pôr do sol em uma praia que ficava mais ao norte em um domingo e foi bem legal! Achei que valeu a pena, pois ficou pouca coisa a mais que o valor da passagem de ida e volta, devido a distância, fui com amigas e fiz novos amigos também.
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A EC também nos leva no primeiro dia para um jantar por conta deles em um restaurante em Sliema em frente ao mar, rodízio de pizza e bebida. E depois nos leva com o transporte da escola para Paceville, em um das dezenas que casas noturnas que tem por lá e que conto mais em outro post.
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As escolas, salvo engano não é só a EC, nos fornecem também um chip de telefone de uma das operadoras de lá, que no meu caso foi a GO. Lá tem outras operadoras, acho que vale pesquisar dependendo do tanto que vai utilizar a internet, se vai depender muito dela. Eu acabei usando mais wifi quando tinha. Confesso que achei que por ser Europa tivesse wifi livre em mais lugares, porém não foi essa realidade, mas sobrevivi rsrs. Por incrível que pareça usei mais sms do que internet, muitos amigos que fiz até de lá, usavam mais o telefone ou sms do que whats.
A escola no geral era boa, com livros da Oxford, apesar de não usarmos muito até e bom suporte quando precisei. Não achei a escola tão superior quanto as que encontrei já aqui no Brasil, para ser sincera. O que ficou ainda mais claro para mim foi que para a evolução do aprendizado, além da dedicação nossa contar para a evolução, a frequência conta também muitos pontos, faz diferença e essa é a diferença para nossas escolas aqui no Brasil, que normalmente são aulas duas vezes na semana.
Espero que você encontre uma escola que atenda suas necessidades e deixem sua experiência ainda melhor. Se tiver dúvidas quanto a escola, deixe aqui um comentário que respondo 😉
Espero que tenha uma ótima viagem!

Thais Barbieri
Site EC: